Desde 2020, a geração distribuída energia solar no Brasil cresceu cerca de 230% ao ano.
No ano passado, o Brasil entrou para o grupo dos 15 países líderes em capacidade instalada de energia solar no mundo e as expectativas são de que os investimentos na área expandam e 2022 seja o melhor ano da energia solar no país.
Desde 2012, foram mais de R$ 48 bilhões em investimentos no setor e, atualmente, já passam de 828 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados.
Com a aprovação do Projeto de Lei 5.829/10, as previsões são as melhores possíveis e os novos investimentos privados no setor poderão ultrapassar a cifra de R$ 50,8 bilhões ainda este ano.
2022: o melhor ano da energia solar no Brasil?
Segundo a Absolar, 2022 poderá ser o melhor ano da energia solar na história do Brasil desde 2012, com o maior crescimento do mercado e do setor na última década.
Para o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, a geração própria de energia cresce a passos largos e deverá dobrar a potência operacional, com a recente sancionada Lei nº 14.300/2022.
Segundo a avaliação da entidade, os novos investimentos privados no setor poderão ultrapassar a cifra de R$ 50,8 bilhões em 2022 e serão adicionados mais de 11,9 GW de potência instalada, entre usinas de grande porte e os sistemas de geração própria.
Se a previsão se concretizar, o mercado terá um crescimento de mais de 91,7% sobre a capacidade instalada atual, a qual atualmente fica na casa dos 13 GW.
Recorde em geração de empregos
Ainda segundo as previsões da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, somente em 2022, o mercado solar deverá gerar mais de 357 mil novos empregos, espalhados por todas as regiões do país.
A perspectiva para o setor é chegar ao final de 2022 com um total acumulado de mais de 747 mil empregos no Brasil.
Redução dos custos
Com todo esse crescimento, a projeção indica que os componentes de sistemas fotovoltaicos, como inversores e rastreadores, caiam de valor e tragam uma redução de custos significativa para quem deseja investir nessa solução.
O aumento nos custos de matérias-primas como o aço e o silício policristalino devem voltar ao normal com as novas tecnologias e a tendência de redução de custos de sistemas fotovoltaicos deve voltar a ser realidade em 2022.
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