O reajuste tarifário é o processo de atualização anual dos preços de energia elétrica que cada distribuidora envia.
É instituído pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e visa manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato concessão.
No conteúdo de hoje, explicaremos como funciona esse reajuste, a visão de valor médio para 2023 e a solução para fugir das altas tarifas da energia elétrica.
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Como funciona o reajuste tarifário?
Os custos de energia da distribuidora são divididos em “Parcela A” (custos não controláveis, como custos de compra de energia e serviços de transmissão) e “Parcela B” (custos controláveis, como custos operacionais e investimentos na rede distribuidora).
No reajuste anual, são repassadas as diferenças nos custos da Parcela A. Já em relação à Parcela B, o preço é reajustado pelo índice inflacionário constante do contrato de concessão (IGP-M ou IPCA).
Esse é o indicador definido pela ANEEL no processo de revisão tarifária da distribuidora, com o objetivo de repassar ao consumidor os benefícios de produção obtidos pela empresa.
Reajuste tarifário de energia para 2023
O reajuste médio das tarifas de energia deve ser de 4,8% em 2023, segundo estatísticas da Thymos Energia, empresa industrial.
Os fatores que devem manter os índices em patamares baixos são: possibilidade das distribuidoras ainda terem créditos tributários para devolver aos consumidores, boa situação hidrológica do primeiro semestre de 2023, possível pequeno crescimento da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) e recuperação do saldo da conta de Itaipu.
Mesmo diante do pior cenário do mercado, a consultoria calcula que a correção média não chegará a 10%. O principal motivo é a recuperação de créditos de PIS/Pasep e Cofins pelas distribuidoras, estabelecidos conforme Lei 14.385/2022.
O cálculo do reajuste tributário médio levou em consideração que a ANEEL continuará utilizando esses créditos tributários da mesma forma que estava funcionando em 2022.
Esse cálculo também considerou questões como a Conta Covid e a Conta Escassez Hídrica, a previsão de inflação, a CDE, as contribuições recebidas pela Eletrobras, a redução tributária de Itaipu e a renegociação de seu contrato, risco hidrológico, câmbio e outros indicadores econômicos.
Como evitar o reajuste tarifário?
Uma forma de evitar esse aumento nas contas de energia elétrica é investir em um sistema de energia fotovoltaico.
É um dos investimentos mais rentáveis atualmente disponíveis, pois o Brasil possui o maior nível de radiação solar do mundo, tornando este setor um dos mais promissores na área de produção de energia, proteção ao meio ambiente e, principalmente, eliminação dos altos preços da eletricidade.
Além disso, o payback de energia solar é sem dúvida um dos mais vantajosos do mercado atualmente. Em média, o retorno do investimento em um sistema fotovoltaico residencial é de 4 anos, enquanto para empresas o retorno fica em torno de 5 anos.
E um sistema fotovoltaico projetado por uma empresa especializada no setor, como a Cordeiro Energia, funcionará por pelo menos 25 anos, sendo a melhor opção para quem quer economizar. Assim, após esses 5 anos, haverá cerca de 20 anos para “lucrar” com a produção de energia solar.
Além da energia solar produzida ser descontada todo mês no valor da conta de luz, o que sobra e não é utilizado pelo imóvel é convertido em créditos energéticos, que poderão ser resgatados em até 60 meses.
Isso pode ser feito tanto no local onde está instalado o sistema quanto em outro local de mesma titularidade, desde que estejam na mesma distribuidora e enquadrados no formato de autoconsumo remoto, geração compartilhada ou condomínios.
Gere sua própria energia e fique livres dos reajustes tarifários!
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